sábado, 27 de setembro de 2008



A palavra ainda é a melhor arma, tanto para se falar do

amor, quanto da dor.

É com ela que podemos acarinhar e, também, ferir.

É com ela que podemos agradar e denegrir.


A palavra é a força maior do ser humano. Sendo escrita

ou falada ela pode causar alegrias e danos e jamais

poderá ser apagada, de qualquer forma será,

inevitavelmente, registrada.


Ela pode ser sincera ou falsa, mas não importa a sua

qualidade, no momento que for dita soará como verdade.


É usada para engrandecer e, muitas vezes, para

desmerecer. Enaltece e humilha, em certas horas é poderosa como mãe

em outras é carente como filha.


Oras é mais devastadora que uma guerra, oras é mais

tranquila que um jardim.

A palavra é assim, tem várias caras e facetas, arma

ciladas e serve de muletas.


Em algumas bocas caminha entre o sim e o não sem

prestar muita atenção. A palavra é um dom que nos foi dado e que, por muitos,

tem sido tão mal utilizado.


A palavra deve ser respeitada, como rainha deveria ser

tratada.

A palavra é sempre o começo de tudo e, infelizmente, o

final, seja ele doloroso ou normal.


Quem usa da palavra sem responsabilidade deveria ser

severamente castigado, afinal, ela sempre será a grande

personalidade que atua no presente, atuará no futuro e

atuou no passado.


Silvana Duboc

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